Orkut e MSN
as melhores redes sociais que já existiram e meu descontentamento com as atuais
Dawson 's Creek é um série adolescente do final dos anos 90, e que foi ao ar até 2003. Ao acompanhar a vida, os amores, dramas pessoais e as transformações sociais pós virada do milênio na vida de seis adolescentes, me maravilhei com o universo da série e a diferença da adolescência antes da era das redes sociais. Era tudo mais intimo e significativo, e não estou anulando o quanto as redes facilitaram a vida dos seres humanos. Mas antes parecia ter mais tempo e não éramos bombardeados por tantas inutilidades a cada rolar de tela.
Mas quando passamos a dividir a vida real com a vida virtual, até hoje, para mim, o Orkut e o MSN seguem sendo as melhores redes sociais já criadas. Eu tinha só doze anos quando o Orkut se popularizou no Brasil, lá em meados de 2004, e posso dizer que foi uma das melhores épocas da vida virtual. Voltar da escola e arranjar uma moedinha de cinquenta centavos ou de um real, disputar um horário na lan house (pois não tive computador em casa) e ficar à toa no Orkut fazendo depoimentos, encontrando velhos amigos e mandar uma solicitação de amizade, participar das comunidades, postar as fotos tiradas com a câmera digital. Depois dar um pulinho no MSN e conversar com quem estivesse on-line, atualizar meu subnick com as músicas que eu gostava — Big girls don’t cry tocou muito!
Era uma realidade bem mais agradável e menos estressante que as atualizações para o bem do algoritmo do Instagram, as fofocas do Twitter e os vídeos virais do TikTok — que me perdoem os adeptos convictos, mas que estética feinha a dessa rede, viu! Um verdadeiro caos de entretenimento.
Não, os adolescentes desta geração não fazem ideia de como as coisas eram mais legais, ou talvez seja só meu apego ao passado e os trinta anos pesando na minha cacunda.
Aqui é mais um desabafo do que qualquer coisa. Meu descontentamento com as atuais redes sociais (que muitas vezes parecem um circo de horrores) não é recente.
Sigo compartilhando coisas que gosto, meus processos, acompanhar o trabalho de gente que admiro e vendo meme, minha razão de viver nas redes.
Obs: Dei uma sumida nas últimas duas semanas apenas por falta de tempo para escrever algo, pois entrei numa onda de me inscrever em dezenas de concursos literários, o que tem me estimulado a escrever e terminar as histórias!
O que ler:
O Labirinto do Fauno, do maravilhoso Guilherme Del Toro. Eu assisti ao filme (de mesmo nome) muitos anos atrás e ainda consegui ter uma experiência de leitura como se nada soubesse da história. Simplesmente perfeito.
“Você está ficando mais velha e verá que a vida não é como os seus contos de fadas. O mundo é um lugar cruel. E você vai aprender isso, mesmo que machuque”.
Sinopse da Amazon: No ano de 1944, Ofélia e a mãe cruzam uma estrada de terra que corta uma floresta longínqua ao norte da Espanha, um lugar que guarda histórias já esquecidas pelos homens. O novo lar é um moinho de vento tomado pela escuridão e pela crueldade do capitão Vidal e seus soldados, dispostos a tudo para exterminar os rebeldes que se escondem na mata.
Mas o que eles não sabem é que a floresta que tanto odeiam também abriga criaturas mágicas e poderosas, habitantes de um reino subterrâneo repleto de encantos e horrores, súditos em busca de sua princesa há muito perdida. Uma princesa que, segundo os sussurros das árvores, finalmente retornou ao lar.
O que assistir:
Dawson 's Creek.
Na cidadezinha fictícia de Capeside, na Carolina do Norte, um grupo de adolescentes vivem as descobertas, medos, amores e infelicidades nos seus processos de amadurecimento. ⠀
Os personagens:
Dawson, que embora leve o nome da série, não é o personagem que carrega a série nas costas. Ele sonha em ser diretor de cinema e pensa que a vida é um conto de fadas.
Minha baby Jen, dona da série e do meu coração. Jen é tão complexa, por muitas vezes tão triste e incompreendida, que eu só tenho vontade de carregar ela no colo.
Pacey é cômico e divertido, mas parece nunca levar a vida a sério e não acredita muito em si mesmo. Ele tem várias inseguranças e um péssimo relacionamento com o pai.
E temos Joey, que mesmo com aquela cara super simpática (estou falando da Katie Holmes e contém ironia), passa por várias dificuldades em seu caminho de amadurecimento e de lidar com um pai presidiário.
Outros personagens chegam à série, como Andie e seu irmão Jack (com suas histórias maravilhosas).
O que escutar:
Sou uma devota do rock nacional dos anos 80, e uma das minhas músicas favoritas é Revoluções por minuto, do RPM.
Agora a China bebe Coca-Cola
Aqui na esquina cheiram cola
Biodegradante
Aromatizante tem.
Até a próxima!